Os primeiros passos a atingir no séc. XIX...
"Queremos uma mulher ilustrada, intruída, apta para tudo. (...) Para nós a verdadeira emancipação consiste em sacudir o omnioso jugo da ignorância, que é o que hoje nos torna escravas do homem, da sociedade, das preocupações e do fanatismo. (...) O primeiro direito que devemos conquistar é o de instruir-nos, posto que as nossas qualidades intelectuais são tão aptas para receber a luz da verdade e da ciência como a dos homens".
Sofia Tartilan,1877.
ainda no início do Séc. XX..
- A mulher deve estar na dependência do homem, pai ou marido e tem como missão assegurar o futuro da raça no lar. A ela compete servir, obedecer e recear o homem, enquanto autoridade do lar.
- Sem a autorização do marido, a mulher não pode viajar para o estrangeiro, nem ter a sua própria conta bancária.
- O acesso à educação deve-se limitar à economia doméstica e aos cursos de costura. A instrução é uma perigo para o bem estar familiar.
Após a revolução dos cravos conquistamos o direito ...
- à educação ( escolaridade obrigatória para ambos os sexos), à cultura e à saúde;
- acesso à igualdade ao trabalho assalariado e à função pública de carreira administrativa, local, diplomática e à magistratura
- ao voto
- ao divórcio.
- igualdade de direitos e deveres e tratamento dos conjugues.
- A partilha, na família, do poder paterno entre o marido e a mulher .
séc. XXI, novas esperanças:
- A mulher está presente em todos os níveis de ensino e exerce normalmente a sua actividade, em diversos sectores;
Ainda há questões a resolver... quando se fala em igualdade, o acesso feminino é ainda dificultado:
- A grande maioria das mulheres continua com níveis de qualificação mais baixos no trabalho.
- Acesso dificultado a cargos superiores de chefia.
- Os salários são diferenciados ( elas continuam a receber menos pela mesma função laboral, em relação aos homens)
- A taxa de desemprego é sempre mais elevada para as mulheres.
- As lides caseiras e dos cuidados com a família continuam a seu cargo ( em acumulação ao trabalho profissional).
Só será possível haver igualdade com a mudança de mentalidades.
Essa mudança tem que ser iniciada por nós, enquanto mães educadoras e transmissoras de valores aos nossos filhos.
É da nossa competência, enquanto mães, avós, tias, madrinhas acabar com pequenos preconceitos que podem marcar a diferença:
Coisas tão simples, como...
- criar novos hábitos no dia-a-dia na lide da casa, como fazer a cama, ajudar a por a mesa, aprender a preparar o seu próprio pequeno almoço, dar comida à cadelinha, regar o jardim...
São tarefas simples, mas ensinam as crianças a compreender que não existem tarefas especificas para rapazes e para as raparigas. É importante incutir a ideia de trabalho em equipa, em que as tarefas podem ser executadas por qualquer elemento da familia.
Delegar as tarefas é a melhor forma de:
- ensinar os nossos filhos a valorizar os trabalhos domésticos;
- desfazer preconceitos típicos de "trabalhos para mulheres";
- tornar mais leve a carga da mãe, enquanto "fada do lar";
e, mais importante, tornar os nossos filhos mais independentes e melhores no momento de integração na sociedade ao nível profissional e da sua responsabilidade social.
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