quarta-feira, 17 de março de 2010

GISELLE, A BAILARINA SUL-AFRICANA COM RAÍZES BEIRÃS (parte 2)

(Giselle e os seus alunos na Festa de Fim de Ano - foto cedida pela própria)

E fora da sua escola, também deu aulas?
Dei e ainda dou sempre que me pedem e que consigo harmonizar. Estive 8 anos na Escola Profissional de Torredeita, nas actividades extracurriculares. Na época, foi delicado porque os meus alunos eram mais velhos do que eu. Além disso, a direcção queria inserir no programa: Rancho. Foi tão engraçado. Porém, tive que impor respeito e aprendi muita coisa: lidar com pessoas de outras idades e outros feitios, saber manter uma aula do princípio ao fim sem interrupções. Outra experiência gira foi no Centro Paroquial S. José. Sempre que posso, dou assim aulas em escolas ou centros. As mães ficam derretidas com as meninas de tutu e sapatinho de ponta.

A Giselle podia ser bailarina profissional, porque não escolheu essa via?
Tenho um familiar que é bailarino profissional, mas a carreira acaba aos 35 anos. Para mim, o ensino é mais gratificante. Na minha academia, as alunas têm exames para subir de grau; vem especialmente um professor examinador da RAD para as avaliar. Durante o exame, só acompanho as meninas com problemas físicos. Tenho um orgulho enorme em todas elas. Este ano, tiveram 91% e a minha aluna de 21 anos com trissomia já está no grau 6. Os meus alunos podem igualmente participar em campeonatos. Ah! Além de trabalhar com a RAD, optei por alargar a minha colaboração e aprendizagem com outras escolas/companhias – a IDTA e ISTD. Isso permite-me levar os meus alunos a exames em todas as áreas de dança: ballet, jazz, hip hop, danças de salão, dança do ventre, sapateado, entre outras da minha academia.

(Imagem retirada da Internet)

E actualmente, quais são os seus ideais?
Gostava de ser examinadora para avaliar pessoas pelo Mundo interior. Em Londres, trabalha-se com 176 Países. Dava perfeitamente para conciliar o meu estabelecimento de ensino com essa função. Após ter concluído o curso de Nutrição e Dietismo no Piaget, estou a acabar o de Educação Física. Tudo isto é útil para complementar a minha formação na área da dança. Gostava igualmente de dar aulas ao 2º ciclo e nas universidades. Queria ainda ter um tempo livre para respirar e relaxar porque nem me lembro o que são férias. No entanto, “quem corre por gosto, não cansa”. E esse é o meu caso.





2 comentários:

Helena Teixeira disse...

Olá Giselle!
Agradeço mais uma vez a sua presença no clube das mulheres beirãs.É uma grande profissional e uma óptima pessoa :)
Felicidades e muita dança ao longo de vários anos!

Jocas gordas
Lena

Anónimo disse...

Olá!
Eu também gosto muito de dançar.Só não tenho é muito jeito,mas sempre dou uns passinhos.Gosto muito de dança latina.Se morasse em Viseu,iria concerteza espreitar e/ou experimentar uma das suas aulas.
Felicidades a menina Giselle!

Beijos
Liliana Rito