sábado, 31 de janeiro de 2009

Crise: Como dar a volta a ela...

Todas nós já estamos "carecas" de saber que a crise veio para ficar...
Com certeza que muitas de nós estamos a levar por tabela por causa dela. A perda de poder de compra, endividamento e o desemprego são alguns dos graves problemas vividos intensamente nos nossos lares.
Neste momento , muita gente perdeu o emprego, não consegue pagar as contas da casa, pouco tem para comer… É triste , mas é a dura realidade.

Mais do que nunca paira no ar perguntas como: E agora…o que vou fazer? O que vai ser da minha família ? Que futuro posso esperar de Portugal? Será que vale a pena continuar a viver em Portugal ? Quanto tempo vai durar esta crise?
São perguntas difíceis de responder , que até os génios da economia não conseguem dar resposta…

Mas algo me diz que nós (Mulheres) não podemos ficar paradas a assistir a queda ao fundo do poço. É urgente fazer algo para inverter esta situação.

Mas como?
Começando pelas pequenas coisas, como:
1) analisar o verdadeiro ponto de situação familiar,
2) estabelecer prioridades como: cortar nas despesas supérfluas, comprar bens de consumo (alimentos, roupa) à medida das necessidades , adiar projectos , como a compra de móveis, cortinados novos, dispensáveis ;
3) implementar novas hábitos de poupança:
- utilizar a tarifa bio-horária da electricidade: colocar as máquinas a funcionar durante a noite (máquinas de lavar a louça, roupa);
- na hora do duche, enquanto não chega a água quente, encher a água fria em garrafões;
- evitar andar de carro : andar a pé nos percursos curtos;
- aproveitar as sobras de comida para uma nova refeição ;
- levar de casa um pequeno lanche para a pausa matinal e uma “marmita” , se não poder almoçar em casa;

Cumprido esse primeiro passo, não podemos adiar o mais difícil: procurar um emprego. Minhas amigas, não se iludam com o fundo de emprego, ele existe para ajudar a equilibrar o orçamento familiar temporariamente, de modo que possa procurar o emprego sem traumas… porque quem resolve fazê-lo no fim do subsídio, torna a situação mais complicada de gerir.
Cada vez mais se torna mais difícil encontrar um emprego, quando são cada vez menos.

Isso foi exemplo esta semana negra deixou de existir cerca de 70 mil postos de trabalho por todo o mundo.Mas estes acontecimentos não podem ser motivos de desânimos e de sentimentos derrotistas.

Mais do que nunca temos que ir em busca de toda a nossa força para ultrapassar esses problemas, de uma forma serena.

Mais do que nunca é necessário encarar o problema de frente, sem lamentos, e procurar soluções. Porque “quando uma porta se fecha, abre-se uma janela” .

Se não se consegue arranjar emprego, porque não criar o seu próprio emprego?

Amigas: esta crise, apesar dolorosa, pode ser uma oportunidade de ouro que tanto sonham. Pensem na possibilidade de poderem fazer o que mais gostam, encarando esse gosto como uma forma de ganharem dinheiro.

Não percam esta oportunidade de concretizarem os vossos sonhos. Uma forma de o fazer, é aproveitar os apoios do Estado para o efeito:

Neste momento, está aberto um concurso denominado “Empreendedorismo Feminino”, que decorre até 2 de Março, criado para apoiar, entre outros, a criação de pequenas empresas, por senhoras ( detentoras de pelo menos de 51% do capital social da empresa). Este programa está integrado no Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e faz parte do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
Para mais informações , consulte: http://www.incentivos.qren.pt/;

Mais do que nunca é preciso arregaçar as mangas e mostrarmos ao país o que realmente valemos, como Mulheres.

Eu vou aproveitar esta oportunidade :como o mundo não me dava oportunidade para mostrar o que realmente valho, eu criei uma oportunidade para mim mesma.
A verdadeira prova disso é a criação da minha empresa nova “Olho de Turista, Lda”.

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